quarta-feira, 10 de setembro de 2008

5 de Setembro


Não é hoje... a disposição não tem sido muita, o tempo sempre a fugir não permitiu assinalar o mais importante no dia certo, no dia que mudou o (meu) mundo...


Faz 6 anos que fui mãe, que descobri o amor incondicional e o descrevi aqui:



Um príncipe dourado que iluminou e ilumina os meus dias...

Que chora se me vê chorar...

Que não quer por nada que eu fique sem dinheiro quando jogamos monopólio...

Que se senta na cabeçeira da cama se estou doente...

Que me diz que eu sou a mãe mais linda...

Que me abraça sempre, todos os dias...

Que me olha nos olhos lá mesmo no fundo... como ninguém!

Que adora ouvir-me contar-lhe histórias...

Que se emociona quando falo dele enquanto bebé...

Que tem alma de cientista!

Que quer que o ajude a passar os níveis do Sonic apesar da minha evidente descoordenação...

Sorte, muita sorte tive eu de te ter como filho... Amo-te muito "João Feijão"!

5 comentários:

Paula C. disse...

É lindo o teu filhote. Parabéns aos
dois.E é bom saber que há mães babadas como eu.
Bjs.

FC disse...

Parabéns aos dois. Que bom ler desabafos destes...lindo!
Como eu a entendo...
Bjs.

Anónimo disse...

Confidências
Mãe!
Vem ouvir a minha cabeça a contar histórias lindas que ainda não viajei! Traze tinta encarnada para escrever estas coisas! Tinta cor de sangue, sangue!verdadeiro, encarnado!
Mãe! passa a tua mão pela minha cabeça!
Eu ainda não fiz viagens e a minha cabeça não se lembra senão de viagens! Eu vou viajar. Tenho sede! Eu prometo saber viajar.

Quando voltar é para subir os degraus da tua casa, um por um.
Eu vou aprender de cor os degraus da nossa casa. Depois venho sentar-me a teu lado. Tu a coseres e eu a contar-te as minhas viagens, aquelas que eu viajei, tão parecidas com as que não viajei, escritas ambas com as mesmas palavras.

Mãe! ata as tuas mãos às minhas e dá um nó-cego muito apretado! Eu quero ser qualquer coisa da nossa casa. Como a mesa. Eu também quero ter um feitio, um feitio que sirva exactamente para a nossa casa, como a mesa.

Mãe! passa a tua mão pela minha cabeça!
Quando passas a tua mão pela minha cabeça é tudo tão verdade!

Almada Negreiros

Um beijinho

Anónimo disse...

Desculpa o "apretado", que ficou demasiado apertado.

N disse...

Muito e muito obrigada!
Miriam, se não importas vou partilhar e tornar também meu este poema...
Um beijinho e um abraço "apretado"!